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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Anima: Michigan J. Frogg


Esta animação marcou época... Cheia de entrelinhas, dá pano para muita manga...

Mas, por hoje, basta com as "análises gaijinianas"! Hoje vai ser apenas um desenho animado, para relaxar a cuca. =) 




Bons tempos aqueles em que uma rã podia cantar, dissimular e sacanear com um cara, sem se preocupar em aparecer no Youtube, após um flagra com smartphone...   


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Levo você...





...no olhar...

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Na imagem: Bound for Distant Shores, surrealismo de Vladimir Kush.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Gentileza


"Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores."

- Provérbio chinês
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pra Fechar a Madruga!


E não pode faltar, no repertório, o som totalmente excelente dessa rapaziada!

Em duas palavras: SHOW DEMAIS!!!

Tava devendo essa... Aliás tô "devendo" muita coisa neste "apertamento virtual", vamo ver se vai caber...

Aos poucos, "nois resolve".  ;D

(É outro DVD que vai rolar aqui em casa...)

domingo, 25 de novembro de 2012

Latinamente Só




Ahhh... Vou atrás desse DVD...


sábado, 24 de novembro de 2012

A Lua, meu Sol


Bom dia, noite;
   Boa noite, dia...

A Lua, meu Sol;
   O Sol, minha Lua...

Madrugada, tão amada;
   Cobertor é alvorada...

Sob a Lua, um mensageiro;
   O Sol é mero travesseiro...

À noite, silêncio sonha sem fim;
   O dia é cama de claridade em mim...  

Meia-noite chegou, 
   Amanheceu...

Meio-dia fechou os olhos, 
 Morreu...

 Dia, boa noite;  
 Noite, bom dia...

Millôr: pra sempre, genial...


Poesia Matemática


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Departure



Incrível a emoção exalada por essa escultura de bronze... 

O jeito como a jovem frágil se aninha sob o braço do rapaz, quase numa postura fetal, deixando transparecer tanta verdade e profundidade em seus sentimentos, tanto envolvimento, tanta confiança... 

Entretanto, ela demonstra também dependência emocional, com seu corpo praticamente todo apoiado no do seu afeto (se ele se afastar, subitamente, irá fazê-la cair). A mãozinha direita da moça, segurando-o pelo casaco, reforça a idéia do apego, o medo da perda. Todo o seu ser aparenta estar com ele e a expectativa de vê-lo partir, atemoriza-a de tal forma, que ela, de pronto, ao fechar-se em si mesma, parece despencar num "inverno emocional", imaginando a falta do amor que o rapaz sempre lhe deu...

Curiosamente, prefiro crer nesta possibilidade:  através de sua amada, pode-se ver que ele é um homem de bem, virtuoso. Caso contrário, não lhe entregaria, destarte, a intensidade do que sente. Ele traz na face um semblante de serenidade, ternura e compaixão, emoldurados por traços muito leves de uma angústia que não quer sentir, ou admitir. Um dos pés recuado para si e apontando para a mulher; o outro, para fora, distante, apontando para o mundo - a dualidade mostra a contradição que palpita em seu coração a cada sístole e diástole. Precisa da jovem, mas precisa fazer o que deve ser feito.  

Seu corpo mostra um certo ar de derrota perante as circunstâncias que o obrigam a sair do lado dela. Desmancham-se os ânimos de prosseguir, insatisfeito sobre deixar para trás aquilo que o apoia. Talvez, reflita o cansaço de muito pensar sobre permanecer ali ou não, numa resistência que já se sabia inócua, a maneira de quem se entrega à própria "massa sentimental", no intuito de tentar aumentar a inércia do tempo, estancando os segundos, eternizando o momento... 

Ambos estão de olhos fechados para tudo o que os cerca, absortos num diálogo silencioso de almas completamente afins. Mergulhados num ambiente somente dos dois e de ninguém mais... Nada de material subsiste entre eles.

Quem sabe, queiram nesses breves instantes antes da partida, fazer a solidão morrer para o mundo, uma ultima vez, para nascerem novamente, um para o outro, do mesmo modo quando renasceram quando se encontraram pela primeira vez...  

Deixo, por fim, uma pergunta para brincar com a imaginação de vocês leitoras e leitores: o que leva dentro da bolsa, o rapaz?


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Na imagem: "Departure", by George Lundeen. Outros ângulos da escultura podem ser vistos aqui.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Versos Quase Brancos


Não riem mais de mim,
As rimas,
Nestas frases fugazes,
Meio alvas,
Meio pretas,
Que herdei,
Mais da cor da folha,
Menos da cor da tinta,
Escritas em vão,
Vão oco,
Vazio,
Sem ritmos,
Nem melodias,
Versos roucos,
Verbos poucos,
Substantivos entregues,
À míngua de inspiração,
E os adjetivos,
Mal se ergue a imaginação,
Débeis,
Morrem de inanição,
Na escassez destas orações,
Na vizinhança do nada,
Com a palavra escondida,
Covarde invisível,
Que teme existir,
Teimosa por não sair,
Cair nos esboços,
Onde chegam as preposições,
Caladas, caiadas,
Desorientadas,
Perdendo a noção dos nexos,
Misto de razão confusa,
Linhas quebradas,
Derrotadas, impedidas,
Em minha rendição,
Que deserda as estrofes,
Do resto criado,
E relega tudo a como está,
Ao abandono da página,
Quase nua,
Sobre a mesa,
Inconsciente.

Um pelo Outro


O amor: quanto menos você se conhece, menos o conhece...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Backup do seu Blog


Semana passada, um amigo perdeu grande parte do material que ele havia postado no seu blog, por causa de uma invasão... Três anos de muita dedicação, textos e vídeos importantes desapareceram num piscar de olhos... 

Preocupado com essa possibilidade, de ver este espaço virtual e outros tantos irem pelos ares sem aviso prévio, compartilho agora com vocês um link contendo um tutorial que ensina como salvar todo o conteúdo do seu blog numa cópia de segurança.

É simples, fácil e rápido. Não deixem de fazer!

domingo, 18 de novembro de 2012

Cada vez Mais


A propaganda está virando a alma obsessora do negócio...

sábado, 17 de novembro de 2012

Abrindo Espaços


Nós tendemos a acreditar que o desapego tem como sinônimos o "desligamento" ou o "desinteresse" por alguém. 

É por demais equivocado, pensar assim...

O desapego, dentre os vários significados benéficos que assume, pode se referir a "dar espaço a outrem". Sobre isso, vejamos o que nos diz o seguinte excerto:

"Embora a amizade possa persuadir as pessoas, ela não une¹ essas pessoas a nós. O que prende, antes de mais nada, é nossa fidelidade à verdade². Às vezes, essa fidelidade requer que sejamos retraídos, sendo por isto interpretados erradamente como desligados e indiferentes. Com frequência, devemos deixar que os outros passem por más experiências. Talvez, seja a única maneira de verem que atitudes incorretas os desviam de seus objetivos."

(Carol K. Anthony, em O Guia do I Ching). 


Nota¹: a "não união" expressa no texto é aquela resultante da  falta de firmeza de propósitos no bem, da ausência de sinceridade, do cultivo da imaturidade, etc... 

Nota²: evidentememte, criminosos podem ser "amigos" e muitos daqueles que se dizem nossos "amigos", por temerem perder o nosso afeto, ferindo nossa suscetibilidade, costumam mentir ou esconder a verdade a respeito de nossas falhas de caráter.  

Meditações



Interessante perceber que certas músicas, com o passar dos anos, vão adquirindo uma conotação muito especial no campo dos meus sentimentos. 

O paladar musical se torna mais apurado, tanto que as melodias acabam provocando respostas bem mais profundas e marcantes; dizendo muito mais a respeito de quem sou, do que espero, daquilo que tenho medo...

É como se essas composições possuíssem muitas camadas e as vivências do cotidiano, com sua cota de alegrias e tristezas, dessem condições para devassar cada um desses envoltórios que vão revelando, por meio de diálogos expostos nas entrelinhas, minhas próprias facetas ocultas.   





Na música: "Meditação de Thäis", de Jules Massenet ; violinista intérprete Itzhak Perlman.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Tédio


Uma foto amarelada, 3x4, da monotonia.

Novembro


Anda aqui e ali, sem saber,
Suave perfume novembrino,
Pela Zona Norte inteira se espalha,
E no meu mundo mudo vespertino.

Nele sobram sombra e verde-azul,
Ainda se vê na mistura, vivo alaranjado,
Tingindo o voo raso dos pássaros,
Que rabiscam com réstias de luz,
O silêncio dessas ruas, ora ensolarado...

sábado, 10 de novembro de 2012

Twilight Time




Uma verdadeira ode ao amor e a mais sublime das horas...


Quando a beleza nos faz vencer os medos


Tomamos o elevador e fomos até onde ele poderia nos levar.

Ao passarmos por uma porta vermelha, do tipo corta-fogo, mais alguns poucos degraus se mostraram e chegamos numa área cujo acabamento das paredes era inexistente. 

Um corredor pouco espaçoso e fracamente iluminado, com alguns extintores, logo a nossa direita. Ele nos levou em direção a uma escada de manutenção presa na parede que apontava para um pequeno alçapão no teto. A passagem estreita era proibida, mas quem sabia que estávamos ali? 

Minhas mãos começaram a esfriar e suar. Meu estômago embrulhava discretamente porque já antevia o que me esperava quando ultrapassasse a portinhola acima da escada...

Meus amigos foram na frente...  Eles me chamaram com entusiasmo. Hesitei um pouco e subi. Havia vencido mais de vinte andares. Não desistiria logo naquele momento.  Não queria perder a vista, por nada... 

No topo do edifício,  vinte metros quadrados ou trinta... não sei precisar... Entre nós e aquela altura estonteante, não existiam grades de proteção. Uma ventania se misturou com as nossas vozes...  

Dois colegas arriscaram uma aproximação das bordas, um outro (acreditem) até saltos mortais executou... E quanto a mim? 

Eu fiquei quase sem me mover, bem no centro, sob os olhares da vertigem... Passadas as primeiras sensações, lembrei, finalmente, que podia sentar... Aos poucos, porém, fui encontrando o caminho para a calma, até deixar meus medos serem domesticados pela maravilhosa explosão de cores em mais um incrível pôr-do-Sol...

Foi a minha recompensa.

Era tudo o que eu precisava naquela hora: uma fatia generosa de beleza que pudesse saciar minha fome de natureza...

O que põe tudo para cima


No fim - e começo! - das contas,
O bom caráter de uma mulher, numa relação,
É o que sustenta em mim o fascínio e o tesão...

Grito no Deserto


ABAIXO O MODISMO!

VIVA O QUE VOCÊ GOSTA!


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A música me cura...



Final de manhã agradabilíssima aqui na capital e, agora, nada melhor do que apreciar um clássico da música erudita para elevar de vez o meu astral: a abertura da suíte HWV 351 - Music for the Royal Fireworks. 

A autoria dessa peça pertence a um gigante do período barroco, Georg Friederich Händel.

Ouçam esta obra prima!

A impressão que ela me passa é a de ser um poema musical cujos versos nos contam, em poucos minutos, a incrível epopeia da criatura humana sobre a face da Terra...

(O que seria de mim, se não existisse a música...) 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Raiz de nossos males


A ditadura do ego é a mãe de todas as ditaduras.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Abraço




Sentir a imortalidade,
 O fim dos espaços, 
 Transcender o cárcere da carne, 
Alcançando luminoso horizonte,
Quase sem volta,
Para ver mil sorrisos 
Refletidos nos pedaços,
Dos relógios silenciados,
Migalhas do tempo eterno,
Soltas pelos laços,
No acalento de um abraço...

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Música: Ad Astra, by Amethystium. Ilustração de Alex Grey.

domingo, 4 de novembro de 2012

Fechando as Cortinas


Tenho a vida como algo parecido a um hábil ferreiro.

Bigorna e martelo.

Fogo e água.

Na forja de uma alma mais desmaterializada que vai passo a passo tornando o amor como deve estar no ser: capaz de amar, sem desejar ser amada.

Ontem, a minha espera (uma longa espera), finalmente, acabou...

Ontem, ganhei respostas... Elas chegaram à maneira de chaves de ouro que arrebentaram pesados grilhões de dúvidas, incompreensões e indiferenças. Também trouxeram notas de tristeza para o olhar de minha noite e o canto melancólico de um coração vazio no peito da madrugada tão querida.

Sei que tudo tem sua razão de ser. Tudo é causa e efeito... Em breve, vou entender (sentir) melhor o gosto do bem que tudo isso me proporciona. Aceitar, faz-nos colocar, na boca de uma emoção infeliz as suas próprias partes escuras que devem ser por ela digeridas, ainda que muito amargas, mas saudáveis porque nos despertam numa autofagia redentora.

Sigo em frente, com as experiências que me são postas nas costas, fardo que o tempo deixa mais leve quando vai transformando o aprendizado em sabedoria.

Todas as dificuldades são boas porque trazem, cedo ou tarde, a harmonia dentro de nós; porque endireitam caminhos e curam feridas do passado, marcadas pelos desencontros comigo mesmo, e com os outros...

O tempo é amigo, sempre. 

Ainda que, muitas vezes, nele não acredite...


sábado, 3 de novembro de 2012

Cash... fica assim não, meu irmão...




Boas músicas... imortais...