Antes de acordar, carregou um mundo inteiro dentro de si repleto de terras longínquas e pessoas que mostravam em suas faces o desconhecido...
Quando finalmente despertou, percebeu que o distante sempre foi perto e passou a enxergar, no rosto de cada um desses desconhecidos, a sua própria face...
Quando finalmente despertou, percebeu que o distante sempre foi perto e passou a enxergar, no rosto de cada um desses desconhecidos, a sua própria face...
Não há, em nós - ele disse - um local para descanso longo, permanente.
Para onde formos, levaremos a sina de sermos peregrinos a trilhar por terras
estrangeiras.
Também sou gaijin... um gaijin em mim mesmo...
Não existe água que dure em minhas mãos para sempre.
Não existe um lugar que possa ser meu...
Nem os passos são meus...
Nem os rastros são meus...
Nem os pés são meus...
Nem o caminhar é meu...
Nem o caminhar é meu...
Nem o Caminho...
Leve é a caminhadura, porque sou livre.
A leveza é o único fardo.
4 vozes:
Oi, menino!
Adorei a sua comparação no último comentário, sentimentos que usam pensamentos como máscaras. Isso é muito verdadeiro, fica evidente quando escrevemos.
Esse foi um dos seus textos mais belos, parabéns! Viajei nele.
" Leve é a caminhadura, porque sou livre.
A leveza é o único fardo."
Lindíssimo.
Beijo, e obrigada pela sua presença que me presenteia com comentários belos e dignos de reflexões.
Isabela.
"A leveza é o único fardo." Que tenhamos a obrigação de sermos leves e calmos.
Lindíssimo!
Beijos, Cyn.
http://ograndetalvez.blogspot.com.br
Mas isso é bom, eu gosto de ser livre, queria que fosse assim pra mim, essa liberdade, esse meio sem posses!
Grande beijo
É difícil para nós percebermos que somos livres.. e que muito do que achamos que somos, nos é emprestado.
Adorei seu texto, realmente muito belo e reflexivo.
E eu já voltei para o blog, sem gripe desta vez hehehe!
Bjo e até, amigo :)
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