"Buscar a alegria, ignorando sua causa, é compreender erroneamente a verdade. Quando a alegria (ou ganho) se torna um fim em si, procuramos o prazer pelo prazer (ou lucros e bens como finalidades), assim gerando todas as condições que trazem sofrimento na vida. A verdadeira alegria nos relacionamentos íntimos surge da harmonia entre os 'eus essenciais' das pessoas. Uma comunhão de espíritos é o resultado natural da sinceridade, verdade e dedicação desinteressada ao que é bom e grandioso. Quando a alegria experimentada se torna algo que nos empenhamos em manter, passa a ser uma finalidade em si mesma e não a feliz conseqüência de termos seguido o bem. Perseguindo a alegria, experimentamos apenas o descontentamento de lutar por ela; então, a inveja e a poessessividade ganham corpo, obscurecendo o resto."
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(Carol K. Anthony, em O Guia do I Ching - Ed. Nova Fronteira )
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