Em um comentário escrito por mim num blog, alguns anos atrás, revelei que minha infância e um pedaço de minha adolescência aconteceram ao lado de dois irmãos. Um por parte de pai, e outro por parte de mãe.
Havia dito que a Vida nos proporciona situações dessa natureza para ensaiarmos um olhar fraterno mais amplo a todo ser humano...
Falei sobre os atritos com meus irmãos e que estes ocorreram por outros motivos e não este deles serem, do ponto de vista sangüíneo, "meio-irmãos".
Concluí, falando que, esta expressão "meio-irmão", não fazia sentido para mim, porque o amor não é algo que possa existir pela metade...
Um desses meus irmãos, hoje, mora longe. Tornou-se um empresário muito bem sucedido, casado com uma promotora, e já me deu dois lindos sobrinhos. Tenho pouco contato com ele.
O outro irmão, com o qual convivo, é o mais velho. Uma pessoa que enfrenta, no presente momento, uma fase muito difícil. A nossa relação também está numa situação bastante delicada e atribuo isso, em grande parte, ao forte temperamento dele e a equívocos na forma como a nossa mãe nos educou (os caçulas acabam tendo sempre mais atenção...).
A luta por compreensão tem sido grande. A suscetibilidade dele faz com que me sinta como alguém que caminha por um campo minado. Não raro, a mágoa nubla o afeto e o reverso dessa moeda cobra inúmeras vezes o perdão, ainda que tardio, em favor de nossa própria paz interior.
Apesar dos pesares, é costume passarmos ótimos momentos juntos. Gostamos muito de brincar, de "tirar onda" com tudo, e temos sim, algumas visões de vida em comum. Eu procuro sempre dar o máximo de espaço possível, para que se descubra e liberte-se dos medos que traz consigo.
A ele, dedico esta música:
Eu o amo, mas ele não precisa saber disso - não assim, verbalmente. O que ele precisa é que eu faça acontecer, a existência desse amor, em nossas vidas, sempre...
Havia dito que a Vida nos proporciona situações dessa natureza para ensaiarmos um olhar fraterno mais amplo a todo ser humano...
Falei sobre os atritos com meus irmãos e que estes ocorreram por outros motivos e não este deles serem, do ponto de vista sangüíneo, "meio-irmãos".
Concluí, falando que, esta expressão "meio-irmão", não fazia sentido para mim, porque o amor não é algo que possa existir pela metade...
* * *
Um desses meus irmãos, hoje, mora longe. Tornou-se um empresário muito bem sucedido, casado com uma promotora, e já me deu dois lindos sobrinhos. Tenho pouco contato com ele.
O outro irmão, com o qual convivo, é o mais velho. Uma pessoa que enfrenta, no presente momento, uma fase muito difícil. A nossa relação também está numa situação bastante delicada e atribuo isso, em grande parte, ao forte temperamento dele e a equívocos na forma como a nossa mãe nos educou (os caçulas acabam tendo sempre mais atenção...).
A luta por compreensão tem sido grande. A suscetibilidade dele faz com que me sinta como alguém que caminha por um campo minado. Não raro, a mágoa nubla o afeto e o reverso dessa moeda cobra inúmeras vezes o perdão, ainda que tardio, em favor de nossa própria paz interior.
Apesar dos pesares, é costume passarmos ótimos momentos juntos. Gostamos muito de brincar, de "tirar onda" com tudo, e temos sim, algumas visões de vida em comum. Eu procuro sempre dar o máximo de espaço possível, para que se descubra e liberte-se dos medos que traz consigo.
A ele, dedico esta música:
Eu o amo, mas ele não precisa saber disso - não assim, verbalmente. O que ele precisa é que eu faça acontecer, a existência desse amor, em nossas vidas, sempre...
__________________
No vídeo: The Hollies interpretam "He Ain't Heavy, He's My Brother", de Bobby Scott e Bob Russell.
1 vozes:
Já chorei tanto ouvindo essa música quando era novinha e não sabia quem cantava. Ela é linda!!
A gente sabe quando é amado, né? Seu irmão sabe, com certeza!
Beijocas, linda semana, maravilhoso 2011!!
Postar um comentário