Os sentimentos são conseqüência da evolução do que se encontra no recanto mais primitivo de nosso psiquismo... Por origem, são naturais.
O social ajuda, indubitavelmente, o ser humano, no burilamento dos sentimentos. Em sociedade, evoluímos o que sentimos, através das relações de ódio e amor, coragem e covardia, compaixão e crueldade, sentindo e percebendo as conseqüências que elas trazem consigo.
Aqui, é o amor egocêntrico de alguém (egoísmo) que se transforma mais tarde num amor pelo marido ou esposa, ou ainda pelos filhos, pela Nação...
Ali, é o sentimento de culpa por um mal realizado e que, após a expiação devida, se converte num sentimento de gratidão pela oportunidade de passar pela experiência do erro e da aprendizagem...
Acolá, é o sentimento de tristeza que se demonstra, por se achar só, que cede lugar ao sentimento de solidariedade por descobrir que ninguém é solitário quando é solidário...
Dessa forma, os sentimentos vão se transubstanciando uns nos outros, numa verdadeira alquimia redentora, facultando-nos, em meio a experimentos e provações do cotidiano, através de grandes e pequenos ensaios, a conquista paulatina de nosso ouro espiritual.
Este fascinante assunto ainda é repleto de mistérios... E me parece inesgotável, tanto quanto infindável é a nossa evolução...
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Na imagem: Mosaic II, 1957 - M. C. Escher.
O social ajuda, indubitavelmente, o ser humano, no burilamento dos sentimentos. Em sociedade, evoluímos o que sentimos, através das relações de ódio e amor, coragem e covardia, compaixão e crueldade, sentindo e percebendo as conseqüências que elas trazem consigo.
Aqui, é o amor egocêntrico de alguém (egoísmo) que se transforma mais tarde num amor pelo marido ou esposa, ou ainda pelos filhos, pela Nação...
Ali, é o sentimento de culpa por um mal realizado e que, após a expiação devida, se converte num sentimento de gratidão pela oportunidade de passar pela experiência do erro e da aprendizagem...
Acolá, é o sentimento de tristeza que se demonstra, por se achar só, que cede lugar ao sentimento de solidariedade por descobrir que ninguém é solitário quando é solidário...
Dessa forma, os sentimentos vão se transubstanciando uns nos outros, numa verdadeira alquimia redentora, facultando-nos, em meio a experimentos e provações do cotidiano, através de grandes e pequenos ensaios, a conquista paulatina de nosso ouro espiritual.
Este fascinante assunto ainda é repleto de mistérios... E me parece inesgotável, tanto quanto infindável é a nossa evolução...
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Na imagem: Mosaic II, 1957 - M. C. Escher.
3 vozes:
Nossa! que texto!!! Adorei!!!!
Li o texto sobre elegãncia. É vc mesmo quem escreve?
Os textos são ricos em verbos, pensamentos, e clareza.
Olá, Zen!
Sim, sou eu quem os escreve.
Beijo na bochecha!
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