No início da noite, Satoru e seu discípulo meditavam num aposento livre de imagens. Próxima aos dois, uma vela iluminava o local, modestamente, em frágil pires de porcelana.
A certa altura do exercício, o aluno, algo assustado, falou:
__Mestre... as nossas sombras... projetadas nas paredes deste recinto... são tão grandes...
Satoru notou que a respiração do aprendiz fazia com que a pequenina chama trepidasse quase ao ponto de apagá-la. Nesse mesmo instante, interrompeu as palavras do pupilo e, finalizando a meditação, disse:
__Vamo-nos daqui, agora, e deixemos o local entregue à luz dessa vela para que, em paz, cumpra a sua tarefa de iluminar, sem a nossa inconveniente presença...
As sombras desapareceram.
A certa altura do exercício, o aluno, algo assustado, falou:
__Mestre... as nossas sombras... projetadas nas paredes deste recinto... são tão grandes...
Satoru notou que a respiração do aprendiz fazia com que a pequenina chama trepidasse quase ao ponto de apagá-la. Nesse mesmo instante, interrompeu as palavras do pupilo e, finalizando a meditação, disse:
__Vamo-nos daqui, agora, e deixemos o local entregue à luz dessa vela para que, em paz, cumpra a sua tarefa de iluminar, sem a nossa inconveniente presença...
As sombras desapareceram.